Com a adopção da Resolução em Educação para a Memória do Holocausto pela Conferência Geral da UNESCO de 2007, a Organização deu início a vários esforços para contribuir com essa meta. Ao longo de todo o ano passado, a UNESCO estabeleceu parcerias com diferentes actores dentro e fora das Nações Unidas. A Organização também contribui com a construção de consciências contra todas as formas de discriminação e contra todas as acções e palavras que possam ser interpretadas como negação do Holocausto.
A educação sobre o Holocausto não deve reconhecer limites em relação a assuntos curriculares, local, idade e grupo de estudantes. Mais do que silenciar, deve inspirar nossos jovens a desafiar o anti-semitismo, o racismo e o extremismo. Por meio de nossas redes de escolas e universidades, como as Escolas Associadas da UNESCO e as Cátedras da Organização, assim como por meio do trabalho de nossos institutos de educação, entre eles o Escritório Internacional de Educação (IBE), a UNESCO assegurará que a memória do holocausto não se perca nas futuras gerações. Somente pela promoção dessa memória é que a dor e o sofrimento causados à humanidade por esse trágico evento podem ser traduzidos em uma série de acções positivas que assegurem que eles jamais se repetirão.
SIGNIFICADO DA PALAVRA HOLOCAUSTO
A palavra holocausto (em grego antigo: ὁλόκαυστον, ὁλον [todo] + καυστον [queimado]) tem origens remotas em sacrifícios e rituais religiosos da Antiguidade, em que animais (por vezes até seres humanos) eram oferecidos às divindades, sendo completamente queimados durante a noite para que ninguem visse. Nesse caso, holocausto quer dizer cremação dos corpos. Este tipo de sacrifício também foi praticado por tribos judaicas.
A partir do século XIX, a palavra holocausto passou a designar grandes catástrofes e massacres, até que após a Segunda Guerra Mundial o termo Holocausto (com inicial maiúscula) passou a ser utilizado especificamente para se referir ao extermínio de milhões de judeus e outros grupos considerados indesejados pelo regime nazista de Adolf Hitler.
Como a maior parte dos perseguidos políticos de Hitler que podiam reclamar eram os judeus, os militantes não aliados foram esquecidos. Todos estes grupos pereceram lado a lado nos campos de concentração e de extermínio, de acordo com textos e fotografias, (testemunhos de sobreviventes numa extensa documentação deixada pelos próprios nazistas.
O número exacto de mortes durante essa passagem é, mas segundo alguns especialistas estima-se que o número de pessoas desaparecidas, mortas ou assassinadas durante o conflito somam cerca de seis milhões de pessoas.
Sem respostas "Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto"
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